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O processo de favelização ...

Periferia e favelização avançam nas grandes cidades da América Latina  (clique aqui para ler a matéria na íntegra) WANDA JORGE As condições de pobreza e desigualdade social na América Latina fazem com que 44% de sua população viva em favelas ou subúrbios com estrutura precária e condições mínimas de sobrevivência. Os dados, divulgados no início deste ano pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), identificam a maior parte das favelas nas cidades, onde vivem três de cada quatro latino-americanos. O estudo, intitulado "Pobreza e precariedade do habitat na América Latina", mostra que a precariedade é maior nas periferias das cidades do interior que, em sua maioria, não chegam a receber ajuda federal. Dos domicílios em bairros precários, 76% têm problemas de qualidade da construção e dos serviços básicos, como saneamento e iluminação. E a maioria desses domicílios é chefiada por mulheres. A estimativa d

O impacto avassalador das privatizações no mundo/Documentário Catastroika

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Documentário Catastroika Discute o Impacto Avassalador das Privatizações Em apenas dois meses, o filme  Catastroika   já foi assistido por mais de meio milhão de internautas em todo o mundo. A versão com legendas em português mais visualizada através do  Youtube  alcançou, em pouco mais de um mês, 30 mil acessos. A razão do sucesso está, possivelmente, na abordagem de um tema que interessa a cidadãos de qualquer país: as privatizações massivas de bens públicos. O documentário, com 87 minutos, denuncia exemplos concretos na Rússia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos, Grécia e outros países. Produzido por gregos, o roteiro e a direção são assinados pelos jornalistas Aris Chatzistefanou e Katerina Kitidi. O documentário também busca apontar as iminentes consequências da atual venda de ativos públicos da Grécia, exigida para fazer frente à enorme dívida soberana do país. É traçado um futuro crítico para o país, caso o modelo econômico neoliberal seja levado adiante sob a tutela fina

Relações sociais e questão social na trajetória histórica do serviço social brasileiro

  por Leonia Capaverde Bulla * Quando o Serviço Social surgiu no Brasil, na década de 30 do século passado, registrava-se no País uma intensificação do processo de industrialização e um avanço significativo rumo ao desenvolvimento econômico, social, político e cultural. Tornaram-se mais intensas também as relações sociais peculiares ao sistema social capitalista. Quando se coloca em discussão a denominada questão social, dois elementos surgem em destaque: o trabalho e o capital. A resposta a ser dada ao conflito, entre esses dois pólos, vai depender da maior ou menor importância que se atribui a um ou outro desses elementos. Para entender melhor essa problemática, considera-se, de início, o trabalho humano, destacando as relações sociais que se desenvolvem no sistema produtivo. Focaliza-se, então, o cerne da questão social, a exploração do trabalho pelo capital, com todas as suas conseqüências para a vida do trabalhador. O Serviço Social profissional teve suas origens no co

Educador social, segurança e socioeducador

Educador social: segurança e socioeducador, a conciliação José Antonio Haas Herculano, Marcelo Gomazzi Gonçalves Resumo RESUMO: Este estudo procurou analisar o Educador social, profissional que trabalha como socioeducador e segurança em Centros de Socioeducação onde estão internados adolescentes que cometeram atos infracionais. Busca compreender os desafios contradições inerentes a esta função que envolve duas linhas de ação, a de socioeducador e segurança. O método utilizado envolveu as seguintes técnicas: coleta de informações em literatura e sites na internet, entrevistas e aplicação de questionário, utilizando para calculo do tamanho da amostra, erro estimado de 5% e nível de confiança de 95%, que para uma população de 74 profissionais, resultou em 63 indivíduos pesquisados. Teve como objetivo descrever a função de Educador social, seu papel enquanto segurança e socioeducador, verificar se é possível exercer as duas funções, bem como identificar possível existênc

Código do ética de Serviço Social, 10ª Edição revista e atualizada

http://www.cfess.org.br/arquivos/CEP_CFESS-SITE.pdf

O Assistente Social na Política Pública de Educação/(TEXTO DO PROFESSOR E ASSISTENTE SOCIAL ANDRÉ MICHEL DOS SANTOS

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O objetivo desta presente e breve reflexão é delinear algumas questões que perpassam pelo Assistente Social como profissional inserido na Politica Pública de Educação. A atuação do Assistente Social na Politica de Educação deve estar atrelada a outra concepção de política pública, de acesso universal e não de inúmeros critérios para acesso, como acontece na Política Pública de Assistência Social. A educação , direito de todos e dever do estado é garantida em lei federal e por sua vez não possui critérios de elegibilidade para o acesso. O importante quando atuamos na educação é compreender que crianças e adolescentes possuem o direito ao acesso e garantia de permanência a uma escola pública de qualidade e que possa atender as necessidades dos seus alunos. Reflito que o Assistente Social no espaço educacional não pode reproduzir a sua prática atrelada a política de assistência social, prática essa condicionada ao constante enquadramento do sujeito como vu

Valores e Habilidades do Serviço Social

• • • • • • • • • • • • • • • O serviço social é definido como uma profissão que promove a mudança social, solução de problemas em relacionamentos humanos e o "empowerment"/"empoderamento" através da liberação das pessoas com o aumento do bem-estar. Utiliza-se de teorias de comportamento humano e sistemas sociais. O serviço social intervem no ponto onde as pessoas interagem com seus ambientes. Os princípios dos direitos humanos e justiça social são fundamentais à prática do serviço social. Como foi definido pela Federação Internacional de Trabalhadores Sociais (IFSW), os valores do serviço social continuam a crescer além dos ideais humanitários e democráticos. Os valores são baseados no respeito para co

Serviço Social na Educação e a prevenção no uso de drogas

O trabalho do assistente social fortalecido junto as redes sociais na prevenção ao uso indevido de drogas e sua estratégia no ambiente escolar como mais uma intervenção da prática do SERVIÇO SOCIAL NA ESCOLA. A primeira análise que faço, é que o profissional deve se apoderar do conhecimento sobre drogas, sua classificação, seus efeitos, atualizar-se quanto a sua dinâmica na sociedade e as pesquisas e estudos já realizados, além de buscar realizar o diagnóstico no ambiente de trabalho, para que se identifiquem os aspectos socioculturais do uso, os fatores de risco e montar estratégias que fortaleçam os fatores de proteção, considerando os aspectos biológicos, relacionais interpessoais, familiares, convivência ou contato com a droga, culturais, sensacionais do efeito da droga. A segunda ênfase que deve ser considerada é o fortalecimento da rede social e a sua participação na redução de danos, proporcionado segundo Paulina Vieira Duarte (2008) na criação de vínculos, am

O serviço social na educação

O profissional de Serviço Social por possuir preparação técnica-metodológica diante das situações da questão social, reforça a importância deste serviço dentro das escolas atuando em uma equipe interdisciplinar, trabalhará não somente com base na política educacional do binômio educando e família. Como também no ramo dos direitos sociais, construção de um projeto político-pedagógico voltado para a ampliação e garantia de direitos. Além de ser um elo na mediação entre os programas de transferência de renda e complementares. Dentro desta realidade a necessidade de implementar o Serviço Social dentro das instituições de ensino público é tida como uma resposta para minimizar as tensões sociais, como uma importante intervenção junto aos alunos com ações sócio-educativas, palestras quanto aos seus direitos sociais, alternativas de êxito frente aos programas e projetos sociais oferecidos a crianças e adolescentes com perfil para tal. Além da decodificação e encaminhamentos a