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25 de novembro: Dia Internacional da Não-violência Contra a Mulher

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Por Jessica Moraes Dia 25 de novembro é dia internacional de combate à  violência contra a mulher . Por que 25 de novembro? Nesta data ocorreu o brutal assassinato das irmãs Mirabal, militantes políticas na República Dominicana, no ano de 1960. Las Mariposas - como eram conhecidas as irmãs Patria, Minerva e Maria Teresa - foram assassinadas por agentes do governo militar, enquanto regressavam de Puerto Plata, onde seus maridos estavam presos. O fato produziu enorme indignação na comunidade nacional e internacional em relação ao governo dominicano, e acelerou a queda do ditador Rafael Leônidas Trujillo. 25 de novembro como o "Dia da Não Violência Contra a Mulher" foi decidido por organizações de mulheres de todo o mundo reunidas em Bogotá, na Colômbia, em 1981 em homenagem as irmãs. No Brasil, um dos símbolos da luta contra a violência é  Maria da Penha , uma mulher que sobreviveu a duas tentativas de assassinato pelo marido e virou nome de lei, a lei Ma

Violência doméstica- parte 1

A violência contra a mulher ocorre principalmente no espaço doméstico, podendo ser cometida pelo pai, companheiro, marido, namorado, ex-marido, ex-namorado ou mesmo por outras pessoas com quem a mulher mantém relações afetivas ou íntimas, como filhos, sogros, primos e outros. Essa forma de violência afeta a saúde física e mental da mulher, traz dificuldade em seu desempenho profissional, aprendizagem, podendo levá-la ao uso de drogas e a outros comportamentos de risco, como a prostituição. Atualmente, as drogas ilegais, o álcool e o ciúmes são apontados como fatores que desencadeiam a violência doméstica contra a mulher. O alcoolismo é o maior responsável pela violência doméstica. Segundo estudos com populações de várias partes do mundo e diferentes culturas, um grande número de mulheres relata que já foram agredidas física, psicológica ou sexualmente pelo menos uma vez na vida. Estatísticas demonstram que o risco de uma mulher sofrer agressão em sua casa é NOVE VEZ MAIOR do

Planejamento Social e a Prática profissional

Olá pessoal, é com prazer que compartilho um pouco do conhecimento da Professora Doutora Odária Battini, sobre Planejamento Social e Prática Profissional,  onde um dos tópicos principais é o 1.entendimento do planejamento como um processo burocratizante e formal, marcado por um lado, por um excesso de procedimentos decorrendo centralidade na eficiência (meios, recursos, estratégias) o que embaça os princípios e as finalidades da política e a subordina aos contingenciamentos, às determinações institucionais, justificados geralmente pela falta de recursos ou pela insuficiência de qualificação dos sujeitos, e, de outo lado, pela ausência dele, efetivando atividades fundadas pelo senso comum, muitas vezes traduzidas por sequências empíricas de ação; 2. A incidência da perspectiva burocratizante na pática cotidiana, convalidando a reprodução da racionalidade instrumental no exercício profissional (Guerra, 2000) subtraindo a apropriação dos determinantes da questão social que se expressa

Em breve, postagens sobre Serviço Social

A QUESTÃO SOCIAL E O SERVIÇO SOCIAL

QUESTÃO SOCIAL: OBJETO DO SERVIÇO SOCIAL? Ednéia Maria Machado* *  Assistente Social , professora do Departamento de Serviço Social da UEL, doutora em Serviço Social. RESUMO A questão social tem sido colocada, na nova proposta de reformulação curricular, como objeto do Serviço Social. Resgatar a concepção de questão social como forma de refletirmos sobre a possibilidade de a questão social, ou, as expressões da questão social, se constituir em nosso objeto profissional, é o objetivo deste artigo. Palavras-chaves: serviço social, objeto, questão social Ter como objeto de análise o objeto do Serviço Social é sempre um desafio. O Serviço Social é uma profissão legitimada socialmente, isto significa que ele tem uma função social. As profissões são criadas para responderem às necessidades dos homens. O desenvolvimento das forças produtivas colocam as necessidades de novas profissões, assim como considera outras desnecessárias. Mas, mesmo respondendo a uma necessidade social, o

O processo de favelização ...

Periferia e favelização avançam nas grandes cidades da América Latina  (clique aqui para ler a matéria na íntegra) WANDA JORGE As condições de pobreza e desigualdade social na América Latina fazem com que 44% de sua população viva em favelas ou subúrbios com estrutura precária e condições mínimas de sobrevivência. Os dados, divulgados no início deste ano pela Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), identificam a maior parte das favelas nas cidades, onde vivem três de cada quatro latino-americanos. O estudo, intitulado "Pobreza e precariedade do habitat na América Latina", mostra que a precariedade é maior nas periferias das cidades do interior que, em sua maioria, não chegam a receber ajuda federal. Dos domicílios em bairros precários, 76% têm problemas de qualidade da construção e dos serviços básicos, como saneamento e iluminação. E a maioria desses domicílios é chefiada por mulheres. A estimativa d

O impacto avassalador das privatizações no mundo/Documentário Catastroika

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Documentário Catastroika Discute o Impacto Avassalador das Privatizações Em apenas dois meses, o filme  Catastroika   já foi assistido por mais de meio milhão de internautas em todo o mundo. A versão com legendas em português mais visualizada através do  Youtube  alcançou, em pouco mais de um mês, 30 mil acessos. A razão do sucesso está, possivelmente, na abordagem de um tema que interessa a cidadãos de qualquer país: as privatizações massivas de bens públicos. O documentário, com 87 minutos, denuncia exemplos concretos na Rússia, Chile, Inglaterra, França, Estados Unidos, Grécia e outros países. Produzido por gregos, o roteiro e a direção são assinados pelos jornalistas Aris Chatzistefanou e Katerina Kitidi. O documentário também busca apontar as iminentes consequências da atual venda de ativos públicos da Grécia, exigida para fazer frente à enorme dívida soberana do país. É traçado um futuro crítico para o país, caso o modelo econômico neoliberal seja levado adiante sob a tutela fina